Ah... msterdam

É a segunda vez que visito Amsterdam. Dessa, tive mais sorte e cheguei aqui com sol e céu azul. Cidade movimentada com turistas e bicicletas por toda parte. Como eu e a Julia já conheciamos "os pontos turísticos", pudemos caminhar sem pressa pelas ruinhas e canais dessa cidade que é aconchegante apesar do tumulto. Pra finalizar, um ótimo jantar na casa do Joost e Margreetje (amigos que fiz na Bolívia em 99). Conhecemos os filhos deles e conversamos bastante. Foi uma ótima maneira de passar o dia. Depois voltamos pra Den Haag e, pedalando, achamos a noite super agradável. Depois vimos que não estava mais -5ºC e sim 0ºC. Parece brincadeira, mas 0º é uma temperatura boa! :D

Cheguei!!!

Depois de 5 meses longe, agora estou do lado da Julia. Era tudo o que eu mais queria pra esse ano. Ah... e como estamos felizes!!! A alegria é tanta que nem sei como descrever. Um dia antes de embarcar eu já não consegui dormir direito. No avião, impossível, ainda mais quando uma turbulência acordou todos do avião durante a madrugada. Saindo de Milão a vista era linda. Vi todas aquelas montanhas branquinhas de neve e me imaginei numa delas. Em todos os sentidos, o Mont Blanc será o ponto alto da nossa viagem. Agora em Den Haag está -3º C e estou tentando me acostumar com o frio. Ontem demos uma volta rápida pela cidade e hoje devemos sair novamente. Alguns canais já estão congelados e carros e árvores ficam brancos de gelo. Ainda não vi neve, mas com certeza verei. O tempo tá frio, mas pelo menos tenho a Julia pra me esquentar! :D

Caneca é minha cara

Pra ninguém roubar a minha caneca aqui na agência, deixei minha marca! :D

Refletindo em Paraty

Caso série!!!

Tudo começou com um posto do Velho Tarado falando sobre o Dexter. Baixei, gostei e viciei. Depois foi o Futurama, por vontade própria. Agora Californication e Hustle. Já estou começando a baixar o Prison Break e sugeriram Weeds, House, Nip Tuck e outros. Pelo jeito esse vício em séries virou um caso sério!

Jaraguá do Sul

O feriado foi de pedal. Fomos até Jaraguá do Sul onde mora a Elke, para pedalar pelas redondezas. A viagem pela BR 116 não foi nada calma. Muito trânsito, muitos acidentes, muitos buracos e muitos barbeiros pela estrada. Apesar de demorarmos 10h pra rodar os 600km, chegamos bem.

A Elke nos recebeu com o jantar pronto. Um risoto com shitake, shimeji e uvas passas. Dormimos cedo pra pedalar no dia seguinte. O tempo estava bem fechado, mas nada de chuva. No começo até passei um pouco de frio, mas depois que o corpo esquentou, foi tranquilo. Fomos até a cidade de Pomerode que é a mais alemã do Brasil. Eu confesso que fiquei meio desapontado porque esperava casas típicas alemãs, mas tinha pouca coisa. Voltamos pra Jaraguá e depois demos uma passada em São Chico pra conhecer os boulders e comer um peixinho na beira da praia.

No segundo dia o tempo tinha piorado. Saimos numa garoa fina que hora piorava, hora melhorava. Decidimos continuar nossa pedalada até Corupá. No meio do caminho encontramos um barranco que parecia divertido subir e descer. O Leonardo foi primeiro, depois eu e o Pinto e por último a Elke e a Cris. Depois da diversão continuamos. Passamos por Corupá que é uma vila de uma rua só e seguimos adiante até a cachoeira que tinha lá perto. O morro era íngrime, a subida longa e escorregadia. Pedalei metade, empurrei a outra metade. O único que pedalou tudo foi o Leonardo. Todo o esforço valeu a pena quando vimos a cachoeira. Depois comemos pastel de queijo e banana até a chuva diminuir. Pé na estrada novamente e pegamos trechos secos e outros bem chuvosos. Na volta, encontramos o mesmo barranco e resolvemos subir mais uma vez. Foi nessa descida que levei um baita tombo, digno de filme! Bati o ombro, a canela e esfolei o joelho direito. Nada grave. Levantei e consegui voltar pra casa pedalando. De noite provamos o tal marreco com repolho roxo e depois uma sessãozinha de filmes de escalada pra relaxar.

Domingo... dia de voltar. Encaramos mais uma vez a BR 116, pegamos trânsito e barbeiros, mas chegamos sãos e salvos!

Palhaço por 15 segundos 2 - Mr. Hyde

No carnaval de 2007 fomos até Foz do Iguaçú. A viagem é longa e por isso levei "O médico e o monstro" pra ler. E não é que o Mr. Hyde resolver nos fazer uma visitinha?

Palhaço por 15 segundos 1 - Boooa!!!

Em algum boteco entre São Bento do Sapucaí e o Bauzinho. Jul 2006

Flavio C, mapeado e prostituído

Meu apartamento precisa de uma reforma, mas eu não tenho dinheiro pra isso agora. Só me restou a prostituição. Apareceu um freela para desenhar mapas. Seriam 10 deles e dessa maneira eu conseguiria levantar o dinheiro suficiente para a reforma do cafofo. Nesse feriado comecei a fazer o primeiro, que é de João Pessoa. Trabalho de paciênca e nenhuma criação. Demorei, mas eu fiz... Agora me questiono se esse negócio de fazer as coisas por dinheiro vale a pena. Hmmm... Acho que a prostituição não é pra mim, ou então, sou prostituto de luxo. Se me pagarem mais pra fazer os mapas, acho que aceito. Mas vejam bem, é tudo pela reforma do apartamento!

Reflex

Hoje o dia amanheceu bonito. Chegando na agência, o Valdir (dono) viu a árvore florida na praça em frente e pediu pra eu fazer umas fotos. Fui lá com a camerôna dele. Ai ai, como é bom fotografar com uma reflex. Olhar através da lente, foco nos dedos, controle da abertura e exposição. O fato de ter que colocar o olho no viewfinder, faz com que a gente se contorça pra achar o melhor ângulo, mas isso faz parte. Ela é mais pesada, mas tem a "pegada" mais firme. O que me deixa mais feliz é o resultado. Daqui a pouco chega a minha!!! :D

Back on the (off)road!

Desde o Pampedal que essa história de cicloturismo ficou na minha cabeça. Foi muito divertido e bacana viajar de bicicleta e queria enfrentar outras aventuras dessas. Claro que com a falta de tempo, a viagem não poderia ser tão longa. Resolvemos seguir um planilha de um guia que tenho e fomos de Paraibuna até São Luís do Paraitinga, passando por Natividade da Serra. Foram 85km de estrada, mas dessa vez, 90% de terra. Foi muito bacana também, apesar de sofrermos muito com o sol, calor, poeira e subidas. As paisagens seriam maravilhosas se o tempo não estivesse tão seco. A represa nos convidava prum banho toda hora. As travessias de balsas e barco dão um certo charme pra pedalada. Cidadezinhas bem características do interior. Natividade da Serra é a menor de todas com cerca de 7.000 habitantes e não tem nada muito interessante pra se fazer. O tédio deve ser tanto que um tiozinho disse "Aqui demora muito pra morrer!" São Luís do Paraitinga tem um pouco mais de 10.000, mas já é bem mais cuidada. Tem seu centro restaurado com casas coloridas em volta da praça do coreto. O carnaval de rua é famoso e transborda de gente todo ano. Tem também opções radicais como o rafting, canyoning e arborismo. É simpática e acolhedora. Chegar de bicicleta nessas cidadezinhas é como se estivéssemos com uma melancia no pescoço, todos olham. Viajar com a magrela nos faz aproveitar mais o caminho, conhecer melhor as cidades e nos abre portas pra conversar com os moradores. Que venham as outras cicloviagens!

TV?

Já nem sei mais o que é isso. Faz meses que não ligo a minha e nem sei se funciona ainda. Morando sozinho, sem TV à cabo, sem saco de ver programas da TV aberta, perdi o costume de sentar no sofá e ficar olhando pra televisão. Não que isso faça falta, pelo contrário... Por causa disso, sempre arrumo outras coisas pra fazer. Agora, nem tudo que se passa na TV é ruim. Graças à internet e aos amigos, vejo só o que é bom. E ainda... vejo no horário que quero e sem intervalos... Tudo no computador. Alguém quer uma TV 20"?

3º SP Open Boulder

Nunca tive paixão por competir. Nunca gostei desse negócio de provar que um é melhor que o outro. Agora acho que já não tenho mais essa preocupação e isso me fez participar do Open Boulder. Boulder é um tipo de escalada que me agrada bastante. Muitas vezes vou pra academia só pra fazer isso. Claro, acabei virando amigo de várias pessoas que vão lá pra fazer a mesma coisa. Fui lá na terça passada e um dos amigos disse que eu deveria participar, não pra ganhar ou provar que é melhor que alguém, mas pelo prazer de escalar. Fui na quinta e mais dois amigos falaram a mesma coisa. Na mesma noite fiz a inscrição. O Open Boulder é um campeonato em forma de festival. Eles montam 24 boulders e cada um escala o que quiser, na hora e na ordem que desejar. Muitos amigos estavam lá. Escaladores do Brasil todo. Homens, mulheres, crianças... Achei bem legal. Torci pra quem eu não conhecia, festejei com quem conhecia. Torceram pra mim, festejaram comigo. Gostei bastante de escalar, mas acho que gostei mais do clima do festival. Todos são amigos e torcem pra que todos consigam mandar os boulders. Nada de richas, nada de sacanagem. Só o clima bom criado pela escalada! Depois dessa experiência, tenho grandes chances de continuar participando! :)

Vencido pela propaganda

Depois de ver por todos os lugares os cartazes da Nike 10k, resolvi encarar o desafio. Fazia muito tempo que não corria e achei que seria um bom motivo pra retomar esse esporte que ainda está tentando me conquistar. Ano passado eu já quis correr, mas não fui porque ninguém quis me acompanhar. Dessa vez convenci 2 amigos a pelo menos treinarem pra corrida. Comecei o treino na segunda feira e a prova de 10km será no dia 11 de Novembro. Ainda tem tempo pra nos prepararmos. A parte mais difícil acho que vai ser desembolsar os R$ 60,00 de inscrição. Quem quiser treinar, pode vir correndo!!! :D

Sangue!

Graças ao Velho Tarado, adiquiri um novo vício: Dexter. É uma série da Fox, mas eu vejo no meu computador. Dexter é um forense especialista em sangue e também um serial killer. Trabalha junto com sua irmã e alguns ticanos no Departamento de Polícia de Miami. Acabei de ver a primeira temporada da série ontem. Fiquei até 1h30 da manhã vendo 3 episódios seguidos. Em cada um, uma nova surpresa. Agora só me resta esperar pela nova temporada...

Passaporte

Agora tem a capa azul e muitos itens de segurança. A foto é tirada na hora e impressa no adesivo. O papel interno é como dinheiro e ficou mais bonito. Foi uma canseira pra tirar, mas agora está nas minhas mãos!!!

Depois de ir na Polícia Federal do Shopping Eldorado umas 3x e não conseguir nada, dei uma desencanada. A papelada estava toda pronta e o GRU pago, mas eu não queria enfrentar um dia inteiro na fila. Deixei o tempo passar, quando num belo dia, li uma matéria no Estadão dizendo que eu poderia agendar minha visita pela internet. Segui os passos e consegui agendar pro primeiro dia que esse serviço iria funcionar. Cheguei lá 15 min antes, esperei uns 20 e levei mais uns 30 pra fazer tudo. Achei bem rápido e eficiente. Depois de 10 dias, deveria voltar pra retirar o passaporte de cara nova. Saindo de lá, fiquei sabendo que já tinha neguinho agendando um monte de horário pela internet e vendendo pras pessoas que estavam na porta da PF. Um absurdo!!! É por isso que esse paí não vai pra frente!!! Sempre tem alguém querendo levar vantagem.

Bom, o que interessa é que já estou com o passaporte e minha viagem fica cada vez mais próxima. Só fiquei triste porque ficaram com o meu passaporte antigo, com todos os meus vistos e carimbos antigos. Espero que o novo tenha mais carimbos que o antigo! :D

Europa, aí vou eu!!!

Rumo à Europa!!! Pela Alitalia!!!

18/12 - GRU / MXP (Milão) - 17:25 / 07:25+1
19/12 - MXP / AMS - 09:15 / 11:10

19/01 - AMS / MXP - 17:40 / 19:25
19/01 - MXP / GRU - 21:45 / 06:40+1

Traduzindo:
Saio de São Paulo no dia 18 de dezembro às 17h25, faço escala em Milão e chego em Amsterdam no dia 19 de dezembro às 11h10.
Saio de Amsterdam no dia 19 de janeiro às 17h40, faço escala em Milão e chego em São Paulo dia 20 de janeiro às 7h40.

Feliz!!!

Faz muito tempo que não escrevo. Meu blog servia pra mandar notícias da Austrália. Depois que chegou, servia pra reclamar de emprego e outras coisas. Isso significa que a falta de posts aqui é uma boa notícia! Minha vida está boa!

Depois de rodar por agências sem futuro, essa que estou agora (quase 1 ano), me dá uma boa perspectiva. A empresa é nova e está crescendo. O dono e o chefe são gente boa. Os trabalhos são bons e consigo sair no horário 95% dos dias. Pra ajudar recebi há pouco, um aumento sem mesmo ter pedido! Fiquei feliz por ser valorizado. Fiquei empolgado em continuar.

Como consigo sair sempre no horário, sobra tempo pra eu poder fazer outras atividades que gosto. Consigo sempre escalar depois do trabalho. Ando treinando e evoluindo e isso me deixa bem feliz. Também corro de noite e pedalo nos finais de semana. A endorfina me faz sentir bem.

Minha irmã que estava nos EUA voltou. Votaram também o meu cunhado e meus sobrinhos. Estou feliz por matar as saudades deles!

Além disso tudo, o que me deixa mais feliz é o coração. Passei muito tempo sozinho, tive poucas namoradas e duraram quase nada. Demorou, mas encontrei a pessoa que me faz acordar todos os dias feliz! A conquista não foi nada fácil, mas valeu cada segundo. Acreditei sempre que podia ser bom e nunca foi diferente. O que dizer quando se está há um pouco mais de um ano com ela e tem tantas coisas boas pra lembrar? Aliás, só coisas boas! Ela é a pessoa que mais me entende, que mais me conhece. Infelimente, nesse momento, ela está longe. Foi se aventurar em terras nerlandesas e adquirir uma experiência que eu não tinha o direito de negar. Foi pra lá com todo o meu apoio e o meu amor. Agora a gente sofre com a distância, mas o sofrimento é passageiro... Quando ela voltar, minha felicidade será plena!

Profissão dos sonhos

Ser Jardinheiro, plantar sementes de 10 centavos e colher frutos de 100 dólares... Ai ai ai...

No Poo

Espero que isso resolva o problema da minha calçada...

12 Anos Depois...

Analisando as fotos, cheguei à seguinte conclusão: os cabelos da minha testa, demoraram 12 anos para chegarem até o meu queixo!

Dia de Feira

Essa é a imagem do desktop do meu computador na agência, porque todo dia de trabalho tem sua feira...

Pedala!!!

A minha vida toda gostei de bicicleta. Não lembro da minha infância sem uma pra me divertir. Por causa disso, pedalar se tornou natural.

Há algum tempo atrás, um amigo me pediu pra ensiná-lo a pedalar. Topei o desafio! Fomos no parque Villa Lobos alugar uma bicicleta genérica. Saí pedalando nela até um lugar mais tranquilo. Durante o caminho ficava pensando em que tipo de instrução deveria passar para o meu amigo. É curioso saber como é difícil ensinar outra pessoa a fazer algo que você faz com tanta naturalidade. Tentava traduzir aquilo que meu corpo já sabia, mas era difícil. No final, o aluno aprendeu e deu grande satisfação ao professor!

Pedala Guille!!!

Pra quem quiser ver como foi o "curso":
Guille

Men at Work

O barulho era intenso, o prédio tremia e atrapalhava o meu sono. Liguei meu headlamp e puxei o livro com o objetivo de cansar os olhos. A cada página virada o cheiro de queimado entrava pelas narinas. Nada de sono, nada de leitura... Peguei a câmera e fui registrar. Só consegui dormir depois da 1h, mas quando acordei, a rua estava lisinha! :D

Névoa ou Poluição?

Todos os dias, quando venho pro trabalho, pego um subidão que dá pra ver o horizonte. Em dias bons, vejo até o Pico do Jaraguá. Hoje, me deparei com essa imagem. Achei que era poluição, mas no www.estadao.com.br, falou que era névoa. Na verdade acho que é uma mistura dos dois, porque névoa nas montanhas e branca e essa era cinza. Meu deu um certo medo. Parecia que eu respirava fuligem. De repente eu conseguia sentir a sujeira entrando no meu pulmão e grudando nas paredes dele. O frio em São Paulo é bom, mas a poluição se intensifica e junto com ela a minha vontade de fugir. Preciso de ar puro, árvores, montanhas... Será que essa poluição toda ainda tem jeito? Ou o jeito é sair daqui?

Engessados

Sempre gostei da fotografia espontânea. Algo do momento, sem ser posada, sem ser montada, usando os recursos que tem na hora. Participo de um "concurso" de fotografia americano. É como o Fotologia, só que mais elaborado. Acontece que os fotógrafos de lá tem o gosto totalmente difente do meu. Adoram usar luz artificial e montar as fotos em estúdio. Essa foto foi de momento. Vi os caras fazendo acrobacias com as bicicletas, me posicionei e quando um passou, cliquei. O resultado me agradou bastante e fui embora. Agora os nóias do DP Challenge reclamaram que eu deveria ter pego a silhueta da cabeça, que a luz destrai o olhar do motivo principal (o ciclista) e que em foto de esporte, aparecer a cara do esportista é fundamental. São todos engessados e não entendem a foto "não montada". Decidi que não quero mais participar desse site. DP Sucks!!!

Mania

Agora tô com mania de fazer videos das minhas viagens! Nada muito elaborado... Só uma música e as imagens da viagem. É bom pra dar saudades e esperar pela próxima!!! :)

Serra dos Órgãos

Bombinhas

Reveillon

Pampedal

Powered by Apple

Segundo o Rui, designer sem computador, não é designer. Fiquei um bom tempo sem um computador que prestasse em casa. Assim que cheguei da Austrália comprei um PCzinho meia boca só pra navegar na internet. Funcionou por um tempo e depois o monitor deu pau. Acabei largando ele de lado e usava só o computador da agência. Disse que só compraria outro, quando tivesse dinheiro pra comprar um mac. Acabei doando o velhaco pra Lilian e tinha desencanado de computador em casa. Eis que surgiu a chance. Um macbook praticamente zerado e com preço super bom! Tirei o dinheiro da aplicação e mandei ver.

O melhor de tudo é que esse macbook é todo pensado. Já vem com câmera e microfone, tem o cabo de força com imã (assim, se alguém tropeçar no fio, ele solta e não joga o computador no chão), tem controle remoto pra ver filmes, dvd, ouvir música..., tem um cristal líquido mais claro que os normais, vem com programas pra fazer música, video, dvd... uma maravilha!!! Agora posso me considerar um designer completo!!! hehehe

Petrópolis - Teresópolis

Foi difícil! Começou com a organização. Tive que correr atrás de guia, de ônibus, de gente pra fazer a travessia, de equipamentos... A caminhada também não é das mais fáceis, mas tudo teve sua recompensa.

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos está entre os municípios de Petrópolis e Teresópolis no Rio de Janeiro e tem esse nome porque dizem que as pedras parecem órgãos musicais. A trilha corta o parque todo. É famosa por ser uma das mais belas e mais difíceis travessias do Brasil. Começamos o primeiro dia com mochilas de mais de 12kg cada. Foram 8km de subida com um desnível de mais de 1.000m. Chegamos no Açú embaixo de garoa forte e bastante frio. Acampamento montado, conseguimos nos aquecer, jantar e dormir cedo. O segundo dia, na minha opinião, foi o mais difícil. A trilha tinha 14km de subidas e descidas íngrimes. O tempo colaborou e não chegou a chover. Chegamos no Abrigo 4 exaustos. A recompensa foi o banho quente! O terceiro dia foi só descida. Começamos a trilha sob chuva, mas a medida que descíamos, o tempo melhorava. Os 12km de zigue-zagues rumo à portaria de Teresópolis acabaram com os meus dedões do pé. Com certeza vão ficar roxos, mas as paisagens por onde passamos, compensa tudo. Açú, Dedo de Deus, Garrafão e Pedra do Sino são bonitos na foto, mas ao vivo, são de tirar o fôlego. Ou talvez as subidas tenha ajudado um pouco...

Essa é a primeira de muitas travessias que estão por vir!!!

Mais fotos

Canseira

Telemarketing é um saco!

1.
Hoje descobri que a tarifa da minha conta no Itaú é mais cara por causa de um cartão de crédito que sequer desbloqueei. Liguei pro meu gerente e ele falou pra eu ligar na central de cartão de crédito. Criei coragem e liguei. Digitei o número do cartão e o 0 "para falar com um de nossos atendentes". Falei com um cara e ele ficou de passar para o setor responsável. Depois de alguns minutos de espera, a linha caiu. Liguei de novo e repeti o processo. Dessa vez a moça responsável me atendeu e começou o bla bla bla de sempre. Ela começou a confirmar uns dados e no meio do meu endereço, caiu a ligação. Desisti!

2.
A Silvia e a Julia conseguiram um desconconto na conta de telefone celular. A Silvia disse que achava a conta dela muito cara e os caras abaixaram. A Julia falou que uma amiga tinha o mesmo plano que ela e pagava mais barato. Também descontaram. Resolvi tentar. *144 e 0 "para falar com um de nossos atendentes". Depois disso esperei 5 min e nada... Voltei pra minha mesa e continuei fazendo o que tinha pra fazer com o tel no ouvido. 10 min e nada. Aos 15 eu já conversava com todo mundo como se não estivesse no celular. 20 min e nada... Desisti!

Amanhã eu crio coragem de novo...

Gordinhos

Ontem fui ver uma exposição do Fernando Botero. As pinturas e desenhos retratam a violência do seu país natal, a Colômbia. Ver os gordinhos baleados, sangrando e morrendo é triste. Mais triste é saber que ele registrou o que realmente acontecia (ou ainda acontece) por lá. Talvez o país tenha seu lado bom e bonito, mas que dá medo de passar por lá, isso dá! Vale a pena dar um pulo no Memorial da América Latina pra admirar a arte do colombiano. A exposição não foi muito divulgada e por isso não lota como "Os Corpos" na Oca. O melhor de tudo é que é de graça!!! Se não me engano, fica até o dia 24 desse mês.

Neuza Enroladeira

A fase de zica já passou, mas a dona Neuza insiste em me dar um perdido. Comprei uma camiseta no Museo Torres García no Uruguay. Provei, gostei e comprei. Quando fui realmente usar, achei a gola um pouco apertada. Levei lá na dona Neuza, a costureira do lado de casa. Isso foi em janeiro. Desde então, passei lá várias vezes. Na primeira falou que ia comprar a gola no sábado e na segunda me entregava. Depois desse prazo fui lá de novo. Ela me disse que não teve tempo de comprar a gola, mas que no sábado ela ia e que na segunda ela me entregava. Nada... Voltei lá e dessa vez falou que foi, mas que não encontrou a gola. Disse que ia procurar numa malharia. Voltei depois de umas 2 semanas e ela disse que a malharia tava fazendo a gola. Voltei uma semana depois e a malharia não tinha feito a gola ainda. Depois de mais um tempo ela disse que já estava com a gola e que ia costurar naquele dia mesmo e me entregava. Nada... Voltei no sábado... "Sua camiseta está aqui, já vou costurar a gola. Posso te entregar no fim do dia?" Estou esperando até agora... Eita mulher enrolada!!!

Sai, Zica!!!

Bons Ares

Sempre ouvi dizer que os argentinos se achavam os europeus da América Latina. Acho que Buenos Aires realmente tem um ar mais europeu que os outros lugares. A arquitetura, as praças bem cuidadas (pelo menos mais que as de São Paulo) e o fato de falarem espanhol, nos fazem achar que estamos no velho continente. A cidade é grande, mas o taxi barato diminui as distâncias. Puerto Madero, Recoleta, Caminito... o tango, a carne, o vinho... tudo lindo e maravilhoso. O albergue, à primeira vista era ótimo. Quartos amplos com o pé direito alto, banheiros sempre limpos, internet grátis. Seria muito bom se não fosse pelo videokê. Depois de voltarmos "levemente" altos do Siga la Vaca*, nos deparamos com os hóspedes cantando os hits do ABBA. Na empolgação, nos juntamos à eles. Depois de algumas músicas o cansaço bateu e resolvemos dormir. O problema é que as caixas de som estavam viradas para as portas dos nossos quartos. Foi praticamente impossível dormir ao som dos gritos desafinados que atravessaram a madrugada. Mas no final os alfajores Havana compensaram tudo. Já dá saudades da viagem. Hasta...

*Restaurante onde se paga uns 20 pesos por pessoa pra comer até morrer. Cada um tem direito a 1l de bebida. Em 6, tomamos 4 vinhos! hehehe

Colonia del Sacramento

É uma antiga cidade portuguesa do século XVII, que foi tombada pelo Patrimônio Histórico da Humanidade. Suas ruas são de pedras e ainda restam ruínas da muralha e o portal da ciudad vieja. É uma cidadezinha charmosa, mas com pouca coisa pra se conhecer. Além das ruínas, nos sobraram as praias às margens do Rio de la Plata. Pra visitar as águas marrons do rio, alugamos 3 scooters que fizeram a diversão na cidade. Era scooter pra lá, scooter pra cá... Com elas, conseguimos conhecer a cidade toda, ir nas praias, voltar pras ruinas de noite e ainda apostar corrida! Foi um dos momentos mais divertidos da viagem! :)

Salvação!

Já faz algum tempo que andam pipocando novas igrejas por aí. Umas diferentes das outras, mas na hora de buscar os fiéis, são bem parecidas. Aproveitam o momento de desespero para oferecerem a salvação. Há alguns dias atrás fui abordado de maneira parecida. Me ofereceram um suco de uma fruta do Tahiti que dizem curar dores musculares, de cabeça, de articulação e até depressão... Cura tudo, inclusive a sua crise financeira! Da mesma maneira que os fiéis convertidos ficam cegos, esses também estavam. Tinham um discurso pronto e pareciam ter passado por uma lavagem cerebral. O que valia era o que falavam e qualquer coisa que fosse contra isso, era errado. O problema é que, assim como as novas igrejas, quem realmente se beneficia são os lá de cima. O suco pode até fazer bem, assim como orar, também faz... Agora, cá entre nós... É difícil acreditar em milagres, não é?

Montevideo

Foi onde tivemos a hospedagem mais chique. Ficamos no Days Inn e logo que chegamos, resolvemos descansar. Depois de dormimos algumas horinhas no colchão confortável e tomar uma ducha no banheiro limpinho, resolvemos sair pra comer alguma coisa. Arriscamos o famoso bar Fun Fun pra experimentar a tal uvita*. Era 1º de janeiro e estava fechado. Acabamos parando no Il Mondo de la Pizza (onde comemos várias vezes em Punta). No caminho, achamos a cidade meio sinistra. Ninguém nas ruas escuras e nenhum movimento. No dia seguinte pudemos conhecer melhor o charme da Ciudad Vieja, o mercado, o Rio de la Plata... Visitamos alguns museus, comemos as carnes famosas e bebemos Medio y Medio. De noite tentamos o Fun Fun de novo. Fechado! Acabamos comendo chivito no La Pasiva. Tirando a decepção de não tomar a tal uvita, Montevideo agradou!
*Dizem que quando Gardel ia à Montevideo, fazia questão de tomar uvita no Fun Fun.

Carnaval

Normalmente passo o Carnaval longe da bagunça. Dessa vez fui pra bem longe, mas muuuito longe! Umas 13h de carro pra rodar 1.100 km e visitar um dos pontos turísticos mais famosos do Brasil: Cataratas do Iguaçú! Que valeu, valeu! Pena que eu, a Julia e a Vivi estávamos apenas com a carteira de habilitação e não pudemos entrar na Argentina. A idéia era visitar o parque dos dois lados. Iguaçú é realmente muito bonita e impressiona qualquer um pelo volume de água que cai na Garganta do Diabo. A única trilha incluída na entrada era a que levava até as cataratas. O parque ainda oferece várias atrações e todas bem caras. Apesar disso é bem organizado, sinalizado e limpo. Do lado argentino, os passeios são mais baratos. Itaipu também não fica pra trás com seu tamanho. Ver aquela quantidade toda de água correndo pela hidrelétrica até assusta. Só não assusta mais que os mototaxistas que nos levaram até o Paraguai. Eles são piores que os motoboys de São Paulo. Um fecha o outro na maior cara dura e passam por lugares super apertados. Foi a maior aventura da vaigem! Ciudad del Este é horrível, bagunçada e cheira mal. Não vale os R$ 6,00 gastos com o mototaxi. É um lugar que não pretento voltar tão cedo. Agora, quando os gringos me perguntarem, posso falar que conheço Iguassu Falls! Só falta a Amazônia!

El Reveillon

Esse negócio de se vestir de branco no reveillon, é coisa de brasileiro. No porto, foi fácil distinguir os brasileiros dos outros. Seguindo a tradição, fomos de branco, com exceção do Leonardo. Não fazíamos idéia de como seria. Saímos do albergue e fomos para o porto, onde tínhamos visto alguns pubs. Antes de chegar ao destino final, paramos no meio da galera. Não teve contagem regressiva coletiva, então cada grupo desejava "Feliz Año" na hora que bem entendesse. Depois de nossa contagem regressiva, começaram a disparar os fogos. Nada comparado com Copacabana, mas também não foi ruim. Nosso reveillon ainda teve Chandon e show de músicas brasileiras, argentinas e uruguaias. Promessa de ano novo: Passar cada reveillon num lugar diferente! :)

Hostel 1949

É bem localizado e achamos fácil. Véspera de ano novo, tudo lotado e todos procurando um lugar pra ficar. Assim que chegamos, fui confirmar nossa reserva. Estava tudo certo tirando o fato que o argentino que tomava conta do albergue, quis separar as meninas dos meninos. Isso porque dois caras tinham chegado lá, sem reserva e não tinham onde ficar. Briguei em portunhol, dizendo que nossa reserva tinha sido feita há mais de um mês atrás e que era pra ser todos num quarto só. Depois de discutir e esperar um monte, o cara nos mostrou o quarto. Devia ter uns 15 metros quadrados e (pasmem) 9 camas, sendo 3 beliches e um triliche. Os armários eram apertados e tinha um banheiro só! Dividimos o quarto com mais 2 brasileiros e um argentino. Enquanto dormíamos, eles estavam acordados e quando estávamos acordados, eles dormiam. O café da manhã começava só às 9h, já que todos acordavam tarde. À essa hora, eu e a Julia já tínhamos caminhado por toda a península, tomado sol, mergulhado no mar e estávamos morrendo de fome. O café da manhã não tinha nada de mais. Café, água, geléia, manteiga e 2 torradas. Se pedisse mais torradas, a francesinha entregava. Na frente do hostel alguns banquinhos e duas redes, onde o povo se sociabilizava. Tudo isso, custou US$ 25,00 por noite, por pessoa. Parecia terrível, mas o pior estava por vir!

Outro Mundo

(Continuação da viagem ao Uruguai)
Depois da curva, entramos em outro país. Nada se parecia com o Uruguai deixado para trás pelas nossas pedaladas. Condomínios com casas luxuosas que esbanjavam dinheiro. Carros e motos potentes circulavam pelas ruas. Estávamos em La Barra! Terra das baladas, das extravagâncias e da peruada. Era um querendo aparecer mais que o outro, mas no fim, os olhares se viravam pra nós. Quatro ciclistas, mulambos, sujos, suados e cheios de tralha nas bicicletas. Passamos por lá e continuamos por mais 10km até chegarmos em Punta del Este.


Punta também é chique e cheia de gente com dinheiro. Mais do que isso, é cheia de brasileiros. Como seu nome já diz, é uma ponta. Do lado esquerdo as praias com ondas (e a dos dedos), do lado direito, as praias mais calmas (onde ficávamos). Nosso albergue ficava bem na divisão das praias e merece um post à parte. Apesar de chique, os restaurantes são ruins. Não as comidas, o atendimento. Nada comparado com o Brasil... Tudo bem que não fomos em restaurantes chiques, mas isso não justifica. Lá tem o Conrad que é o casino famoso e imponente. Tem o porto, onde habita o Leôncio e suas leoas... Tem chivito* e pizza de metro... E o mais importante, tem Freddo!!!

*Lanche típico uruguaio, pode ser normal ou canadense, no pan ou no plato.

Praia, boulder e muita chuva!

Fim de semana em Maresias. Apesar da chuva forte do domingo, aproveitamos bastante. Sexta saimos daqui de madrugada. Nenhum trânsito pela frente. O sábado amanheceu com sol e nos deu direito à um banho de mar nas águas claras e agitadas da praia. Bom pra tirar o mau olhado! Da praia pra piscina do condomínio, que era só nossa!!! Depois da macarronada no almoço, foi a vez de ir até Cambury procurar a área de boulder. Muitas pedras com abaulados, regletes, agarras invertidas e tudo mais. Foi bom pra matar as saudades da rocha! Depois pizza de janta e "cultura" com o Jogo do Milhão!!! No domingo a gente conseguiu visitar Paúba embaixo de garoa e depois ver lá de cima, Calhetas, onde nosso plano (que foi por água abaixo) era de mergulhar. Depois disso passamos o dia em casa, vendo TV e a chuva lá fora! Mesmo assim, o fim de semana foi bom! :)

Porque mudar é preciso!

No embalo da Lenita, resolvi dar uma cara nova ao meu blog. Fazia uns 3 anos que ele tinha a mesma cara. Todas as mudanças de alguma forma são boas e algumas coisas ficam no passado. Perdi os links dos meus amigos!!! Eita!!!

Pause

- Odeio ter que ir ao banco e esperar um monte pra ser atendido;
- Odeio vendedores de surf shop que vendem até a mãe;
- Odeio casais que separam e voltam 10.000 vezes;
- Odeio Big Brother;
- Odeio os preços brasileiros de produtos importados;
- Odeio pernilongos!!!

San Carlos hasta Punta

Desembarcamos em San Carlos. No horário de chegada o sol estava à pino. Arrumamos as bicicletas, pegamos informações e saimos em direção à Punta del Este. A estrada era tranquila e tinha subiditas e deciditas. Bastante arborizada levava à muitas casas chiques. Pareciam chácaras e eram sempre muito bem cuidadas. Após uma subida com curva para a direita, avistamos o mar (foto). Continuamos na estrada... Uma grande descida e depois uma curva pra direita que nos deixava paralelos ao mar. A partir de lá, entramos num outro mundo!

La Paloma à Rocha

O tempo que passamos em La Paloma não foi suficiente para nos recuperarmos 100%. Como o trajeto também era maior do que o planejado, resolvemos pedalar apenas 60km. Os outros 65km foram feitos de ônibus.

Saimos de La Paloma antes de amanhecer. A meta era chegar em Rocha, antes das 8h30, horário de saída do ônibus que nos levaria até San Carlos. A pedalada foi tranqüila já que não era tão quente e a distância era curta (30km). Como um pelotão profissional, fomos em fila indiana. O pneu dianteiro de um, quase encostava no traseiro do que ia na frente. O Leonardo liderava o grupo quando, em determinado momento, quase causa uma batida coletiva por ter parado de pedalar. O motivo foi uma carteira jogada no chão! Nela, além de documentos, U$ 1.100,00 (mil e cem pesos uruguaios), o equivalente à R$ 110,00. Felizes com o achado, decidimos entregar a carteira à polícia (sem o dinheiro, claro). Paramos numa viatura que apareceu poucos quilômetros depois. O Leonardo entregou a carteira e o difícil foi fazer o guarda acreditar que não tinha dinheiro dentro. Depois de passar os dados ao policial, seguimos até Rocha.

Rocha parece maior que La Paloma, mas não tem rodoviária. Em frente à praça central estavam a igreja, uma casa de câmbio e as duas companhias de ônibus que nos levaria até San Carlos. Escolhemos a Rutas del Sol porque o ônibus sairia primeiro. Tínhamos que carregar as bicicletas e o cara do guichê disse que teríamos que ver se havia espaço no ônibus. Resolvemos esperar o ônibus chegar pra verificar o espaço. Não compramos as passagens e pedimos para nos avisarmos se poderíamos embarcar ou não. Esperamos, e esperamos... Meia hora depois do horário previsto, o cara do guichê nos pergunta se vamos pra San Carlos. Respondemos que sim. Aí ele avisa que o ônibus já tinha saido fazia 30 minutos. Ficamos revoltados! A sorte é que a companhia ao lado tinha um ônibus que partia em seguida. Esse não perdemos! Embarcamos rumo à San Carlos.

La Paloma

Cidadezinha litorânea de casas baixas e com nome. O único prédio da cidade fica ao lado do Hotel Viola, o que facilitava a nossa localização de qualquer ponto da cidade. O hotel era bem simples, mas conseguimos dois quartos pra cada dupla e não um para os quatro. Na frente ficava um pastor alemão bizarro. Foi tosado, mas deixaram os pêlos na cabeça e na ponta do rabo, o que fazia ele parecer um leão. O leão tomava conta do hotel.

Uma avenida principal corta a cidade e o comércio fica todo ao seu redor. Bem no meio dela um museu de baleias com um enorme esqueleto à sua frente. Numa ponta da avenida a Central de Informações Turísticas, na outra o mar. As praias não são lindas, a areia é grossa e a água marrom o que não nos convidou para um mergulho. Caminhamos pela orla até achar o Perla Negra, primeiro restaurante no Uruguai com suco natural de laranja. Tudo bem que a laranja estava passada, mas era natural. De noite voltamos para provarmos a famosa Parrilla. Bleargh! Só miudos e muita gordura!

O sol nem tinha aparecido ainda. Deixamos La Paloma no dia 29, rumo à Rocha.

Fotos de La Paloma

Chuí à La Paloma

A estrada é plana, mas o vento e o sol judiaram! No meio do caminho paramos pra conhecer o forte Santa Teresa, situado há uns 30km de Chuí. Um pouco antes, um fato curioso. Uma placa com o desenho de um avião. Alguns metros depois, outra placa explicava que a estrada virava uma pista para pouso de emergência. Depois do forte seguimos até Castillos, onde paramos pra reabastecer as caramanholas e camel baks. Saindo de lá, o Pinto ganhou um pneu furado. Depois de remendar continuamos... Já era fim de tarde e todos estavam cansados, mas ainda faltavam muitos quilômetros. Assitimos ao pôr do sol na estrada, pedalando. Chegamos em La Paloma esgotados e sob as luzes das lanternas. Check in no hotel, janta e cama!!!

Fotos do percurso

Chuí

Chuí só existe por causa da fronteira. A avenida principal divide o Brasil do Uruguai. Cidadezinha chinfrim com alguns hotéis bem pequenos. Por causa do povo dos dois países a língua é o portunhol. Real ou Pesos Uruguaios, tanto faz. Carros velhos e carroças circulam pela cidade. Saímos de lá depois de gastar um tempo sacando e trocando dinheiro, colocando os alforges e ajeitando pra não pegar no pé. Passamos pela aduana e a burocracia foi mínima. Apenas anotaram os números dos documentos e nos deram um cartão de entrada no país. Os uruguaios são bem simpáticos, diferente dos bolivianos. Em um outro posto da aduana, um funcionário nos cumprimentou, perguntou pra onde íamos e sugeriu o melhor caminho. Daí em diante, a pedalada foi longa...

De volta!!!

Como todos perceberam, não foi possível a atualização do blog durante a viagem. Muitas coisas aconteceram, muitas fotos tiradas, muitas histórias para serem contadas... Por isso vou contar aos poucos.

Em resumo, a viagem foi maravilhosa! Conhecemos um pouco do Uruguai e um pouquinho de Buenos Aires. Pedalamos muito, mas não a quantidade prevista. Aprendemos que numa viagem de bicicleta não podemos ter data e lugares já definidos. As estradas cresceram e as pernas e as bundas cansaram.

O sol da bandeira uruguaia nos acompanhou o tempo todo. Nos acordava às 6h da manhã e se despedia às 21h. As noites foram quentes e na falta de ar condicionado, a solução era a janela aberta. A chuva também apareceu, mas foi rápido e de noite. Não atrapalhou em nada.

Português, portunhol e espanhol. De alguma forma nos comunicamos e, por conta disso, rimos muito!

Ainda tem muito pra contar! Hasta!!!