sexta-feira, março 24, 2006

Saudade da Magrela

Começou com o meu emprego em Alphaville. Muito longe e perigoso pra se ir de bicicleta. Aí ela ficou lá... no cantinho... esperando... Depois comprei a Biz, que me facilitou a vida. A poeira foi acumulando, os pneus murchando. De repente, uma mensagem de um amigo que não via há uns 12 anos. Por coincidência um dos amigos que estão nas fotos do começo das minhas aventuras. O Irineu! Continua o mesmo, mas com 10kg a mais. Continua pedalando e foi a chance pra eu tirar a bike da poeira. Fui ontem pedalar com um grupo do qual ele participa. Os Loko Bikers. De louco não tem nada além do nome. Um grupo bem heterogênio. Vinte pessoas de diferentes idades e sexo se juntaram pra pedalar durante a noite de São Paulo. Em grupo, é sempre mais seguro e passamos por lugares que nunca tinha ido antes. O ritmo não é puxado, mas também não é passeio. Param várias vezes pra esperar os retardatários, mas mesmo assim foi divertido. Saí de casa às 20h. Voltei quase 1h. Pedalamos uns 40km. Tanto tempo na bike me deu dor na bunda e satisfação por ter feito uma das coisas que mais gosto!

quarta-feira, março 22, 2006

Canyoning

O equipamento é pesado. A caminhada é longa. Demora horas pra se montar, minutos pra se descer e exige um grande esforço pra subir. Desmontar, cansa mais ainda. Mesmo assim vale a pena e sempre volto renovado depois de descer uma cachoeira! O final de semana em Itaqueri, na cachoeira Saltão(80m), foi ótimo!

(*Julita, que desceu pela primeira vez e já viciou!)

sexta-feira, março 17, 2006

Unânime

Tem coisas na vida que são unânimes. A beleza da Michele Pfifer, o talento do Pelé, a potência de uma Ferrari. Nessas últimas entrevistas que andei fazendo, uma coisa se tornou unânime no meu portfolio também. Não há um diretor de arte, de criação ou dono de agência que não tenha comentado sobre o logo "Os Apocalípticos". Sempre gostam! Lembro que a escolha foi difícil e depois de alguns votos, ficou o eleito. É da falecida produtora de um amigo. Quem sabe um dia não renasce das cinzas?

quarta-feira, março 15, 2006

Quando comecei...


Depois que li o livro "Meio Século no Limiar do Perigo", fiquei tentando lembrar quando foi que comecei a me aventurar. A bicicleta sempre foi uma paixão desde muito pequeno. Lembro de um episódio em que pilotava minha Caloi azul. Costumava dar voltas no quarteirão de casa. Numa das ruas tem uma lombada, pois é descida. Lá fui eu me aventurar a saltar a lombada. A bicicleta saiu do chão e eu decolei da bicicleta. Ela de um lado e eu, de barriga, do outro. Um carro pára do meu lado e a pessoa pergunta se está tudo bem. Quando levanto, vejo que é minha professora de inglês. Envergonhado, digo que está tudo bem. Tiro a sujeira do peito, pego minha companheira azul e volto pra casa.


Alguns anos depois, a grande aventura era fazer trilha de bicicleta. Passava o domingo todo com os amigos pedalando por estradas de terra que levavam até usinas abandonadas ou cachoeiras. As quedas d'água não eram como essas que visito atualmente, mas dava um frio na barriga por ser dentro de propriedades particulares. No dia dessa foto a gente tinha levado uma corda. Amarramos no pé de uma árvore e resolvemos descer. Primeiro o Irineu, depois o Langui, eu, o Fernando e por último o Biruel. Todos segurando a mesma corda com as mãos. O Biruel se desequilibrou e balançou a corda. Sem querer o Fernando largou e foi escorregando rumo à corredeira. Passou por mim. Tentei agarrar a mão dele, mas escorregou. Foi a vez do Langui tentar, mas escorregou novamente. Por último o Irineu, que também tentou segurar pela mão e não conseguiu. Como última alternativa o Irineu usou o pé. Conseguiu encaixar bem no meio das pernas do Fernando! Quem diria... Foi salvo por um "pé no saco"! E foi minha primeira experiência descendo cachoeiras. Depois disso "a coisa" nunca mais saiu do sangue.

terça-feira, março 14, 2006

No farol...


Sinal vermelho. Páro.
- Essa é a nova Biz?
- É sim!
- E é boa?
- Eu tô gostando bastante!
- Quanto custa uma dessas?
- A zero deve estar uns 5 paus.
- E anda bem?
- Anda sim! É uma mão na roda!
- E é econômica?
- Ah, é sim... Faz em média uns 45.
O farol abre e vou embora.

Esse tipo de diálogo tem sido bastante freqüente desde que comprei a Biz.

segunda-feira, março 13, 2006

Boneca Inglesa


Foi pra outro país pra estudar. Lá, morou com pessoas de várias nacionalidades diferentes e fez muitos amigos. Agora com quase 30, de volta ao seu país, tem um emprego e uma vida como a sociedade manda. Na verdade nem tanto, já que não consegue ficar muito tempo com uma namorada. Tem uma motoca, e com ela, roda a cidade pra lá e pra cá.

Eu??? Não... Não sou eu não. É o Xavier, personagem principal do filme Bonecas Russas. Vi nessa última sexta feira no Noitão do Belas Artes. Três filmes seguidos durante a madrugada, pelo preço de um. É um filme bom! Tem seus momentos engraçados, outros românticos e alguns dramáticos. Talvez seja até água com açúcar, mas pra mim não. Gostei muito porque me vi no Xavier. Todas as lembranças da Austrália passaram pela minha cabeça. Agora só falta a minha vida chegar no ponto onde acabou o filme.

(*Kelly Reilly no papel de Wendy)

domingo, março 12, 2006

Voltei...

E faz tempo até! O que não voltou foi a minha criatividade pra escrever. Tá lá na Serra do Cipó ainda. Já já ela chega!