domingo, julho 31, 2005

Um Dia de Abstinência

A internet me consome. O tempo de conexão que não tive na Austrália está sendo recuperado agora. Independente do que estou fazendo, a internet tem que estar ligada. Pra receber e mandar meus e-mails a qualquer hora. Pra ler as notícias. Pra procurar emprego em quatro sites diferentes. Pra falar com os amigos e minha família. Pra escutar música. Pra colocar e ver fotos.

Ontem não conectou. Liguei e desliguei e nada aconteceu. Tentei mexer nos cabos... Nada! Fugi de casa, fui ocupar minha cabeça com outras coisas. Fui ao cinema, depois fui na casa do Rui. Ele tinha internet, eu não! Que inveja... Rui, sai da internet e vamos trabalhar! Mas a internet era necessária pro trabalho, pra pesquisa, pra referência. Ele ficava lá, pesquisando na internet e eu... quase tendo tremores. Acho que preciso de terapia. Mas será que tem internet lá?

sexta-feira, julho 29, 2005

"Sin City - A cidade do pecado"

Assistam!!! Sem mais comentários.

quarta-feira, julho 27, 2005

Confuso

Curto circuito é o que deu no meu cérebro. Informações que vêem e vão na tentativa de atrair a minha atenção. Uma lista de problemas a serem solucionados. O primeiro da lista vem e é jogado para o fim, o segundo pra depois do primeiro e assim vai. Um ou outro dá pra resolver, mas não todos ao mesmo tempo. Na tentativa de pesar os prós e os contras pra tomar uma decisão, o ponteiro da balança ficou no meio. Os problemas estão achando que minha cabeça é hotel cinco estrelas e não querem mais sair. O jeito vai ser chamar o segurança e colocar todo mundo pra fora!!!

terça-feira, julho 26, 2005

Gripe

O vírus me prendeu. Sala escura com janelas fechadas. Uma luz vinha da cozinha e iluminava os azulejos e a mesa na copa. Do outro lado o sol brilhava nas frestas da persiana. "Deve estar sol, deve estar quente, mas estou com frio". O piso frio funcionava como uma geladeira. O endredon que me envolvia, tentava sem eficiência aquecer minhas extremidades. Os ossos dos meus pés eram feito de gelo. Minhas mãos pareciam não correr sangue. Meu coração pulsava entre os olhos que ficavam entreabertos tentando assistir o que se passava pela televisão. De cinco em cinco minutos, papel higiênico no nariz. Resolvi me tratar. Comprimidos pra garganta e cama. Hoje acordei melhor. Odeio ficar doente!

segunda-feira, julho 25, 2005

A Luta

Apesar das despedidas estarem cada vez mais comuns na minha família, nada muda. Despedida é conflito de sentimentos. A alegria e a tristeza disputam uma batalha onde o ringue é o coração! Como em toda briga acirrada, a luta vai até o último round. A alegria ganha por pontos porque um dos jurados, a razão, ajuda dizendo que vai ser bom pra todos eles. A torcida aplaude de pé e continua mandado forças positivas!!!

A família da minha irmã mais velha, a Carolina, partiu hoje pros Estados Unidos. Fico triste porque sei que vou ficar um bom tempo sem vê-los. Fico muito feliz por saber que vai ser uma ótima experiência na vida deles todos. Boa sorte pra vocês nessa nova fase da vida!!! Tudo de bom!!!

sábado, julho 23, 2005

Não é assim uma Brastemp...

Em tempos de pouco dinheiro, chamar uma assistência técnica, dá medo. Minha máquina de lavar começou a fazer uns barulhos bem estranhos. Na hora de exaguar, o tanque dentro da máquina batia nas paredes. Resolvi parar a lavagem e tentar descobrir o que se pasava. Virei a máquina de cabeça pra baixo e não desocobri nada. Tirei uns 15 parafusos da parte de cima, desmontei tudo que dava, desconectei os cabos e achei o problema. Uma, das quatro tiras de borracha que seguram o tanque, quebrou. Como sou brasileiro, dei um jeitinho. No improviso, usei uma câmara de bicicleta e substitui a quebrada. Ficou mais forte que as outras e acabei trocando todas. Montei tudo direitinho e liguei a máquina. Ela já não fazia mais aquele barulhão inicial, mas também não centrifugava. Fui eu de novo, colocar a máquina de ponta cabeça. Mexi aqui, mexe alí, gira o tanque... Descobri como funcinava. Depois demorou mais uns 5 minutos pra achar um fio que estava quebrado. Arrumei o fio e agora a máquina tá novinha em folha!!! Agora se não conseguir um emprego como designer, posso procurar um bico de mecânico de lavadora de roupas!!!

sexta-feira, julho 22, 2005

Comilança

A manhã fria pediu aveia, leite quente e açúcar. Depois, o almoço combinado pra rever a Camila que está grávida de 8 meses e meio e engordou só 5,5 kg. Um creme de milho com queijo ralado e fatias de pão integral pra esquentar. Seguido de um prato com arroz, feijão, legumes e couve. Depois salada de rúcula, tofu e soja torrada. Pra finalizar, manga e papaia com granola e mel. A janta foi no Camelo pra rever o pessoal da Unidade. Frango à passarinho como entrada. Aí veio uma mussarela, outra coberta com catupiry, rúcula com tomate seco e JK (mussarela com calabreza picada e azeitona). Outra de mussarela e JK. Torta de limão pra sobremesa e o cafézinho pra finalizar. É tempo de engorada!!!

quarta-feira, julho 20, 2005

Minha Cybershot Morreu

Pôr do sol no Parque Villa Lobos. Lembrança da falecida.

Foi num telefonema. O rapaz que me trouxe a notícia já começou com um "Seu Flávio, infelizmente...". Nessas horas seu mundo já desaba. Minha companheira de tantas viagens, tantas festas, tantas alegrias. Ela que me ajudou a guardar tantas memórias da minha vida, agora se foi. "... sua máquina não tem jeito. A placa oxidou totalmente e compensa mais comprar uma nova que trocar a placa". Amanhã vou lá na assistência buscar seu corpo.

terça-feira, julho 19, 2005

Belas e Chocantes

Christopher Morris, USA, VII para Time Magazine

As imagens são muito melhores que minhas palavras. O Sesc Pompéia expõe as fotos premiadas no World Press Photo 2005. Quem puder visitar, não vai se arrepender. Quem não puder, vê aqui.

segunda-feira, julho 18, 2005

Burocracias Americanas

Hoje fui no consulado americano buscar os passaportes da minha irmã, meu cunhado e meus sobrinhos. Cheguei uma hora antes pra não pegar "tanta" fila. Chegando lá, já estava lotado. Descobri que por sorte a minha fila era a menor. Fiquei lá, atrás de uma moça que não parava de pedir pro namorado comprar chocolate. Depois que ele trouxe um Chokito, ela sossegou. A moça de trás não largava do celular. Não reparei o que conversava, pois momentos antes eu tinha sacado meu livro pra ler. Ela disse que viajava ainda hoje pros States. Eu não prolonguei muito o assunto, voltei ao meu livro. Às duas horas o guarda começou a movimentar a fila. Um por um entrando no consulado, passando pelo detector de metais e também no raio-x. Na minha vez o primeiro segurança me perguntou: - Tem celular? - Tenho sim. - Então entrega pro segurança. - Tá. Entrei. Me senti no aeroporto. Lá dentro, mais dois seguranças. Um deles me perguntou novamente se eu tinha celular. - Tenho sim. - Deixa aqui então. - Tá. - O que tem aqui dentro? - Um livro, documetos e chaves. - Tem alarme? - Alarme? - É, chave com alarme de carro! - Tem também. - Então tira. - Tira? - Isso. - Tá... - Depois você retira na volta. - Tá bom! - E não esquece sua carteira. - Ah, brigado. Saí da sala e mais um segurança me abordou. - Pois não? - Vim retirar uns passaportes. - Ah, tudo bem. É por ordem de chegada. Tem esse pessoal todo na sua frente. Pode sentar aí. Confome a fila for andando, você vai mudando de lugar. - Tá, brigado. Sentei lá. A pessoa que veio depois de mim, foi abordada pelo mesmo segurança com o mesmo discurso. A seguinte também e assim foi... Pensei: Coitado, imagina repetir isso pra fila toda? Enquanto eu aguardava, passava Multishow, mas sem som. O som que tocava era terrível! "Bye, bye tristeza" da Sandra de Sá. Lembrei da Van! Por sorte não demorou pra chegar a minha vez. Peguei todos os passaportes, conferi os vistos e fiquei aliviado de poder ir embora. "Bye, bye consulado, não precisa voltar!!!"

domingo, julho 17, 2005

Vitor


Uma miniatura! Na primeira impressão me pareceu que trazia todas as características da mãe. Depois achei que tinha cara do pai. Agora já não tenho mais certeza. Tão pequeno e já carrega tantas coisas. Tem a aparência frágil, cabelo ralo, pele suave. É bem tranquilo e tem as mãozinhas do tamanho do meu polegar. Reclama, mas só quando está com fome. Quando mama, não faz um piu. Esse é o Vitor Bolsarini Chan, o mais novo integrante das duas famílias. Vem pra nos trazer mais alegria!!!

Mais fotos!

sábado, julho 16, 2005

Preparem as Fraldas!!!

Hoje sou tio mais uma vez. Pela sétima pra ser mais preciso. O Vitor nasceu, às 15h01 no Hospital Santa Joana. A mamis e o papis estão no quarto 414, das 9h às 21h para visitas e quem quiser ligar lá o telefone é 5080 6000. Seja bem vindo à família, Vitor!!!

sexta-feira, julho 15, 2005

Inferno Vermelho...

Preto e branco!!! NÃO CONSIGO DORMIR POR CAUSA DESSA BARULHEIRA TRICOLOR!!!

Vândalos!!!

quinta-feira, julho 14, 2005

Para os Românticos

Auto-retrato tirada no curso de Pinhole do Sesc Pompéia

Nessa época de câmeras digitais, fazer uma pinhole fica para os românticos. Fazer uma foto com uma lata de tinta é voltar ao passado. É descobrir o princípio dessa arte. Pintar a lata, fazer o furo nela, fazer um furinho no papel de alumínio com uma agulha, colar o alumínio na lata, criar o "botão de fazer click"... Tudo isso nos aproxima mais da nossa "câmera". Depois vem o segundo passo que é fotografar. Imaginar o enquadramento, usar tudo ao seu redor pra apoiar a lata, descobrir o melhor tempo... Aí vem a revelação. Hora de descobrir se o que você imaginou saiu no papel e se o tempo estava correto. Se saiu tudo certo, hora de positivar a foto. Teste de cinza pra achar o melhor tom. Achado, voltamos para o ampliador pra dar a luz à nossa filha. Ela não é nítida, não tem o contraste perfeito, tem as bordas brancas, mas é minha filha. E é por isso que gosto da pinhole, porque tem um envolvimento muito maior com apenas uma foto. Tem o elemento surpresa. Tem todo o cuidado na revelação. Não é só clicar e depois deletar. Pinhole é entregar flores, convidar prum cinema, sair pra jantar e aí sim dar o beijo tão esperado. Na digital você beija uma, se não gostou, joga fora e beija outra.

Minhas fotos e as dos outros alunos estão na exposição de auto-retratos no Sesc Pompéia.

quarta-feira, julho 13, 2005

Click!


Na internet, quando tudo se clica, tudo se transforma. Desde os primórdios a gente aprendeu a clicar. Clica lá no espaço do endereço pra escrever outro. Clica num link pra abrir uma página. Clica em outro pra voltar. Clica pra abrir janela e também clica pra fechar. Clica pra ouvir música, pra assistir filme, pra comprar. Às vezes o "double click" vira um "triple double click". Clicamos várias vezes pra ver se a página abre mais rápido. Clica, clica, clica. Mas com as novas tecnologias, criaram um site que desafia a nossa compulsão de clicar. É a dontclick.it. Tente não clicar. Se não resistir, clique pra ver o que acontece!

terça-feira, julho 12, 2005

Enferrujado

O corpo não é mais o mesmo. Dez meses mais velho! É como uma bicicleta que fica parada por muito tempo. Sem manutenção, as graxas e óleos vão se secando, a poeira acumula, o pneu murcha. Com a bicicleta é mais fácil! Manda pra bicicletaria, lava, lubrifica, troca as peças velhas, enche o pneu. Como o corpo é diferente. Não tem bicicletaria. O mecânico sou eu mesmo e devagar vou limpando peça por peça. Tirando as teias de aranha do joelho, lubrificando o tornozelo, colocando graxa nos ombros. O coração sente o esforço de uma simples subida. O pulmão queima com o ar gelado. O cérebro dá ordens e as pernas obedecem. Run Flavs!!!

segunda-feira, julho 11, 2005

Luz

Gosto da luz de inverno. Gosto do jeito que ela ilumina. No fim de tarde fica mais amarela, mais suave. Nada daquela sombra dura de verão. A cidade parece mais aconchegante e mais acolhedora. Ilumina os prédios, as casas e as ruas que contrastam com o céu azul. Aquece o gato deitado no telhado, o cachorro passeando com sua dona e o coração da mesma dona. O ambiente é mais romântico e mais charmoso. A luz chama o fotógrafo e pede pra registrar o momento. Obedeço!!!

A Guerra dos Mundos

Mesmo não sendo o tipo de filme que gosto, fui assistir. Como o Guille sugeriu, fiquei repetindo antes da projeção "é um filme B". Acho que ajudou, mas nem tanto. Mesmo assim, acho que o filme de Spielberg tem uma coisa que achei interessante. Não é o Tom Cruise e nem os outros atores. Não são os raios nem as explosões. Também não é a trilha sonora nem o figurino. É uma pergunta. Pergunta da Rachel, a filha mimada do "Ray" num momento de desespero. A pergunta que todos os americanos devem se fazer ao escutar uma explosão, nem que seja de um balão!

domingo, julho 10, 2005

Parabéns para a Pizza!!!

Todo dia é dia de pizza, mas hoje é um dia especial. Alguém decidiu dizer que dia 10 de julho é o dia da redonda. Massa grossa, fina, pequena ou tamanho família, borda recheada, molho de tomate e mossarela, peperoni, rúcula com tomate sêco, portuguesa ou baiana, ela está sempre presente nas nossas mesas. Pode até ter sido criada na Itália, mas a melhor, com certeza é a paulistana. Isso faz de todos nós viciados incontroláveis. Ver uma pizza fresquinha, que acabou de sair do forno a lenha, com o queijo derretendo... é difícil evitar. Então, nesse dia, talvez seja melhor nem pedir. Ou então pedir muuuito!!! Pedir tanto, pra poder acordar de manhã e ter pizza congelada pro café. Vai uma margherita aí?

sábado, julho 09, 2005

Brrrrrrr!!!

Frio é sinônimo de medo. Dá medo de sair da cama. Dá medo de lavar o rosto. Dá medo de abaixar a calça pra sentar no vaso. Dá medo de tirar a roupa pra entrar no chuveiro. Dá mais medo sair da água quente pra se secar. Dá medo de lavar a louça. Muito medo!!! Dá medo de bater o dedo gelado em alguma coisa. Dá medo de perder uma orelha ou o nariz com o vento. Dá medo de pegar uma baita gripe. Mas o frio também tem suas vantagens!!! Sopa, chocolate quente, chá, fondue, vários endredons... só falta a namorada!!!

quarta-feira, julho 06, 2005

875H - Vl. Mariana

Saí do banco e lá estava ele, parado no ponto. Corri. Ele começou a andar. Fiz sinal e ele parou. Agradeci. O horário era do almoço e estava cheio. Tinha me esquecido desse calor humano dos ônibus de Sampa. As pessoas se esbarravam a cada brecada. Se espremiam de um lado quando o motorista fazia uma curva rápida. Pisavam no meu pé e me acotovelavam sem querer. No primeiro ponto da Paulista, metade do ônibus desceu e consegui respirar melhor. Em Sydney isso não aconteceria. Eles têem limite de pessoas no ônibus. Afinal é um ônibus e não uma lata de sardinha. Mas o motorista não teria parado pra mim.

terça-feira, julho 05, 2005

Computadores

Um tem uma conexão lenta, mas tem os programas que preciso. O outro tem internet rápida, mas não tem os programas. Simples, faço em um e passo pro outro. Fiz. Passei? Só depois de 4h. Gravei num disquete, mas o outro não lia o disquete. Pensei em instalar o zip, mas a chance de dar pau era grande. Desisti. Tentei fazer o primeiro conectar. Nada. Mudei a configuração. Nada. Tentei formatar o disquete no outro. Não formatou. Pensei no zip novamente. Melhor não. Descobri que os cabos dos primeiros estavam desconectados. Conectei os cabos. Tentei conectar na internet. Nada. Muda o cabo de lugar. Nada. Tentei mudar a configuração. Nada. Muda o cabo de novo. Nada. Ligo pro meu irmão. Muda a configuração. Nada. Liga pro Terra. Me passa o número. Enquanto esperava, tentei conectar. Beto, conectou! Vai entender...

domingo, julho 03, 2005

São Paulo


São Paulo é grande. É muito grande. É enorme!!! Prédios disputando um lugar ao sol. Ruas repletas de motores roncando e soprando suas fumaças poluentes. O céu é um degradê do azul para o cinza. Tem um rio onde corre um líquido que já não se sabe mais se é água. As pessoas transbordam na rodoviária. O metrô faz o papel de distribuir todos pela metrópole. Um caos! Não o mesmo caos de 9 meses atrás. Nem melhor, nem pior, diferente. Talvez seja o mesmo, mas minha percepção foi diferente. Estranho... Talvez eu esteja estranho. Talvez eu esteja diferente. Mesmo assim é bom estar de volta!

sexta-feira, julho 01, 2005

Acordando com a Sharapova!!!


Agora na Russia, os gritos de Sharapova podem ser ouvidos como toque de telefone celular. O produto promete bater recorde de vendas e agradar os seus fãs!

“Agora, quando a Sharapova grita, não perderei mais nenhuma chamada” ou “instalei seus gemidos para a função de despertador e, agora, sonho com ela” são algumas opiniões sobre o novo produto.

Ouça a Sharapova gritar!