quarta-feira, julho 06, 2005

875H - Vl. Mariana

Saí do banco e lá estava ele, parado no ponto. Corri. Ele começou a andar. Fiz sinal e ele parou. Agradeci. O horário era do almoço e estava cheio. Tinha me esquecido desse calor humano dos ônibus de Sampa. As pessoas se esbarravam a cada brecada. Se espremiam de um lado quando o motorista fazia uma curva rápida. Pisavam no meu pé e me acotovelavam sem querer. No primeiro ponto da Paulista, metade do ônibus desceu e consegui respirar melhor. Em Sydney isso não aconteceria. Eles têem limite de pessoas no ônibus. Afinal é um ônibus e não uma lata de sardinha. Mas o motorista não teria parado pra mim.

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