terça-feira, julho 25, 2006

Nina Braun

Começou numa aula onde eu era o DJ da festa e ela a rainha da Suécia. Pedia pra eu trocar a música, mas eu dizia que ainda não era a hora de eu entrar. Depois de meia dúzia de palavras trocadas, o contato foi pouco. Talvez por eu achar que ela tinha realmente um ar de rainha.

Desembarcou a pouco tempo por aqui. Loira, alta e exuberante, saiu da área de desembarque empurrando um carrinho com seu mochilão. Quando me viu, abriu um sorriso largo, que ninguém imaginaria numa alemã. O abraço forte mostrava que o tempo passou, mas o carinho continua grande.

Numa ida à praia com os amigos, tive a chance de conhecê-la melhor. Na volta, me sentei ao lado dela e pudemos conversar todo o caminho. Descobri que era a sua última semana na escola. Por sorte, me mandaram pro nível avançado e fui cair na classe dela.

O tempo em São Paulo era pouco, então um dia todo foi dedicado ao turismo paulista. Praça da Sé, a catedral, o prédio do Banespa, o mercado municipal e a Liberdade. Depois, polpetone e linguini. Passou tudo muito rápido!

Depois da festa de despedida dos alunos daquela semana, as coisas mudaram. Acabamos ficando juntos por 5 meses, até nos separarmos em Melbourne.

Agora, as coisas também estão diferentes. Ela veio pro Brasil atrás de um brasileiro que não sou eu. Não achei ruim, mas também não faço questão de saber quem é. O que sei é que tenho uma grande amiga e que minhas ligações com a Alemanha estão cada vez mais fortes!

3 comentários:

GOM disse...

Alemoa!

wicca disse...

"Não achei ruim, mas também não faço questão de saber quem é."
isso soou meio escorpiano, rs rs rs

Lenita Outsuka disse...

Bem que eu achei que tinha alguma coisa rolando...